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Foto: Sérgio Guimarães
A menina Fabíola de 4 anos que foi raptada da própria residência, na noite da última sexta-feira, em Palhoça (SC), foi encontrada na madrugada deste domingo no norte da ilha de Florianópolis (SC). A mãe de Fabíola, Simone Tormes Lima, 44 anos, é santa-mariense e reside em Santa Catarina há 9 anos. O reencontro com a família aconteceu por volta das 5h45min.
Fabíola chegou na Delegacia de Polícia de Palhoça pouco antes das 6h deste domingo. Vestida com a camiseta da Polícia Civil, a criança não chorou, mas olhava atentamente a todos que a esperavam. Simone, ansiosa, aguardava ao lado do carro para ter a filha em seus braços novamente, assim como toda a família. Em lágrimas e aliviada por ter a filha sã e salva, Simone não largava Fabíola.
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A pequena ficou séria, quase todo o tempo, abriu um sorriso quando um policial militar brincou com ela. Agarrada ao pescoço da mãe, ela era abraçada e beijada por todos, que por três dias, viveram horas de sofrimento sem saber do paradeiro da criança.
Com uma bolacha na mão, Fabíola, ainda um pouco assustada, foi aplaudida pela família e por todos aquelas que desde a sexta-feira não perderam as esperanças em reencontrá-la.
COMO TUDO ACONTECEU
Em um vídeo no Facebook do repórter Sérgio Guimarães, Simone conta que os sequestradores foram encontrados por volta das 3h deste domingo. Com isso, os policiais civis e militares enviaram fotos para que Simone confirmasse se era o mesmo casal que havia levado Fabíola. Com a confirmação, os policiais invadiram a casa e resgataram a criança.
O casal foi preso em flagrante. Ambos jovens, eles foram conduzidos à Delegacia de Polícia. Ela, que o tempo todo estava de cabeça baixa, tinha cabelo loiro com uma mecha vermelha. Ele, olhando para frente, usava uma corrente e uma camiseta preta.
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Em entrevista ao repórter Sérgio Guimarães, Simone contou como foram os três dias de angústia que a família viveu desde que a pequena foi raptada. Conforme a mãe, por volta das 21h de sexta, os sequestradores bateram na porta e disseram 'abre mãe'. Ao abrir, Simone foi surpreendida pelo casal que começou a agredi-la na cabeça com um espécie de barra de metal e uma faca.
- Eu mesmo sangrando, agarrei a Fabíola e fui descendo as escadas me apoiando para não cair. Quando eu cheguei lá em baixo, meu vizinho disse que eles me deram mais uma batida na cabeça e fugiram com a menina. Eu desmaiei e no chão ficou sangue, precisei levar até pontos na cabeça - relata Simone.
Ainda segundo Simone, ela já havia visto o casal no dia 10 de dezembro, quando os dois estiveram no prédio onde a família mora. Neste dia, os sequestradores conversaram com a criança e disseram a mãe que levariam Fabíola para dar um brinquedo:
- Eu falei para eles que ela tinha mãe e pessoas responsáveis por ela, que não precisava de ninguém para dar presente. Foi nesse dia que eu guardei bem o rosto deles e dei as informações para o retrato falado aos policiais.
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Também foi a partir de uma conversa no WhatsApp, de Simone, que os policiais conseguiram mais pistas do cativeiro de Fabíola.
Simone conta que alguns dias antes do sequestro, uma mulher entrou em contato com ela para oferecer uma cesta básica. O que leva crer a mãe de que eles estavam apenas confirmando se a família ainda morava no mesmo endereço.
- A pessoa dizia que também era mãe e que queria ajudar, pois sabia que a minha vida não era fácil. E quando eles supostamente foram levar a cesta eles levaram a minha filha - conta a mãe emocionada pelo reencontro.
Veja abaixo o vídeo, do repórter Sérgio Guimarães, do reencontro de Fabíola com a família: